Cultivo e Cuidados Domésticos da Orquídea Sapatinho

A orquídea sapatinho é uma flor que pertence à família das Orchidaceae e chama a atenção devido ao formato delicado de suas pétalas, que lembram singelas pantufas. Venha com a gente e saiba tudo sobre a orquídea sapatinho, inclusive a maneira correta de cultivar e cuidar dela em casa.

 

Orquídea sapatinho: características

Denominada cientificamente como Paphiopedilum, a orquídea sapatinho é uma espécie característica do continente asiático, presente na China, Índia, Malásia, Filipinas e Indonésia. Em sua cultura nativa, ela é associada a conceitos como fertilidade, prosperidade e sorte, sendo frequentemente escolhida como um presente especial ou como um meio de atrair essas energias positivas para o ambiente doméstico.

Para além de seu distintivo formato assemelhado a um sapato, a beleza das pétalas dessa flor se revela na diversidade de suas cores. Orquídeas sapatinho podem ser encontradas em tons como amarelo, rosa, branco, roxo, marrom, e uma variedade de tonalidades verdes.

 

Orquídea sapatinho e suas cores

Por que a orquídea sapatinho é popular?

Além do formato e cor das pétalas, outros fatores tornam a orquídea sapatinho popular entre os apaixonados por paisagismo e jardinagem. Entre eles estão: o formato compacto, entre 20 e 60cm de altura, e o fato dela ser resistente. Uma vez que suas pétalas mantêm a beleza durante várias semanas.

 

Saiba como cuidar de uma orquídea sapatinho

Apesar de ser uma planta de fácil cultivo e manutenção, alguns cuidados se fazem essenciais para que ela possa se desenvolver corretamente. Saiba tudo o que você precisa para ter uma incrível orquídea sapatinho em casa.

 

1. Qual o clima ideal para cultivo da orquídea

Por ser uma flor de região tropical, a orquídea sapatinho costuma se desenvolver melhor em locais de clima ameno. O indicado por especialistas em jardinagem é cultivar a flor entre 18 e 24°C. E, lembre-se: temperaturas abaixo dos 10°C são fatais para a flor.

 

2. Cuidados com a iluminação

orquídea sapatinho é uma flor sensível quando o assunto é exposição à luz do sol. Para evitar danificar as folhas e as pétalas, o ideal é deixá-la abrigada dos raios de sol, recebendo apenas a iluminação indireta. Locais próximos às janelas e varandas são ótimos para guardar o seu vaso de orquídea.

 

3. Escolha substrato rico e drenável

Para cultivar orquídea em casa da maneira correta, é preciso ter uma atenção especial com o solo onde a flor será plantada. Substratos que combinam matéria orgânica com fibra de coco e pinus são perfeitos, pois garantem os nutrientes necessários e evitam o acúmulo de água que faz mal para as raízes da flor.

 

4. É necessário adubar a orquídea?

Sim, é importante fazer a reposição periódica dos nutrientes do solo. O recomendado é aplicar adubo orgânico a cada 15 dias, sempre de acordo com as orientações do fabricante de fertilizante para orquídeas.

 

5. Qual é a frequência da rega da orquídea?

O que determina uma boa frequência de rega de uma orquídea é a umidade do solo. O substrato precisa permanecer sempre úmido, porém não pode ficar encharcado, pois pode matar as raízes da flor e atrair a presença de pragas.

 

A orquídea sapatinho, cientificamente conhecida como Paphiopedilum, é originária das regiões tropicais e subtropicais do Sudeste Asiático. Essas orquídeas são encontradas em países como China, Índia, Tailândia, Vietnã, Malásia, Filipinas e Indonésia. Elas crescem principalmente em ambientes de florestas úmidas e sombreadas, muitas vezes em locais com solo rico em matéria orgânica, como musgo e detritos vegetais.
A característica marcante da orquídea sapatinho é a sua flor em formato peculiar, que se assemelha a um pequeno sapato, daí o nome popular. Essa característica única contribui para o apelo ornamental dessas orquídeas, tornando-as populares entre os entusiastas de plantas ornamentais e colecionadores de orquídeas. A diversidade genética dessa orquídea levou ao desenvolvimento de várias híbridas e variedades, ampliando ainda mais sua presença em cultivo e apreciação.

 

 

 

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